De la Educación Rural a la Educación del Campo: avances y desafíos en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.19136/etie.a6n12.5699Palabras clave:
educación rural, educación del campo, políticas educativas, movimientos sociales, BrasilResumen
Brasil compartía el término educación rural como es el uso común en la mayoría de los países en Latinoamérica. Hubo un cambio de términos para Educación del Campo, en el ámbito de las prácticas sociales y en el oficial, documental y formal en el sistema educativo. El presente artículo trata de evidenciar los fundamentos de tal cambio, que encuentra su base en el marco de los movimientos sociales rurales. El trabajo fue realizado por una revisión bibliográfica y documental al respecto del tema, tanto en documentos oficiales del Estado brasileño, cuanto en los documentos publicados por la organización colectiva del movimiento “por una educación del campo”. El cambio es cualitativo, pues a partir de él se inserta, en la praxis de las escuelas del campo, una perspectiva del derecho a la educación para los pueblos campesinos, de la relación de la escuela con su comunidad, con su territorio y con el desarrollo local. Es posible concluir que el cambio de nomenclatura no es suficiente para la superación de las desigualdades de la educación rural, pero que constituye un movimiento.
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